sábado, 16 de dezembro de 2017

Guitarra acústica Snake 1973-74


Guitarra acústica Snake, das últimas produzidas, com captadores que regulam a altura. Algo raro nas guitarras e baixos da marca. 


Pintura e verniz refeitos, tarraxas e o escudo não são originais, o knob que falta já encomendei. Acredito que a ponte foi adaptada pra ficar fixa, pois não tem alavanca, mas tem resquícios que dão ideia de que tinha. Porem tá perfeito.


As Snakes ao contrário do que muita gente pensa são acústica, e não semi-acústicas. Pois não tem bloco central. Ou seja, é oca como um violão.


Detalhe do corpo abaulado no fundo e tróculo com braço parafusado como várias guitarras japonesas dos anos 60.



Esses captadores da Snake são bem raros e controversos. Disseram até que não era original, porém vi outras guitarras e baixos com os mesmos captadores. Soam muito bem, parecem com o Snow Ball. Modelo de captadores também da marca.


Tarraxas não originais no modelo Gibson (acústicas/ SG/ Les Paul)



Logo em water slide foi recolocado depois da reforma, certamente fabricado por Roberto Fontanezi. Essa guitarra é muito confortável e tem som bem bacana. 

Vídeo tosco, mas dá pra conhecer o som da guita. Em breve farei um canal digno:

https://www.youtube.com/watch?v=PjmdHRw76Cc

Amplificador valvulado Giannini Nº 1 ano de 1960

Esse amplificador, pra mim é dos mais especiais. Primeiro pelo seu visual imitando couro de jacaré com pintura marrom e bege (detalhe que no catálogo a grafia ou era diferente na época ou escreveram errado mesmo). Segundo, os Dead Billies, lendária banda de rockabilly/ psychobilly de Salvador usou um bem parecido no clipe "Invasion of the Body Snatchers" que você pode curtir no link: https://www.youtube.com/watch?v=TukftR-P4MY 

Vou fazendo comentários relacionando com as fotos, como sempre faço e vou ficar devendo um vídeo por enquanto. Vamos lá!





Detalhe pra o logo no formato de lira. A Sonelli também tem um modelo super raro com o acabamento lindo vazado no formato de lira.



Entradas para instrumento, microfone e outro instrumento. Bem específica, por sinal, esse por sorte já veio com um adaptador pro padrão de plug p10. Controles de Volume e tonalidade que serve como on/ off também. Logo também bem raro da Giannini. Na parte de baixo, além de um chavemanto pra voltagem (70 até 220v), vemos também o compartimento pro fusível de proteção.


Esse amplificador foi comprado numa loja de antiguidades, porém estava revisado por um técnico, que por coincidência trabalho na fábrica da Giannini (A. Gorsky).

Catálogo geral de produtos - 1960
Amplificador Nº 1

Amplificador Nº 1 marca Giannini
Altura 33 - Largura 27 - Fundo 21cm. - Peso 7.200 L

Construído em madeira de lei. Pintado de marron e beje imitação jacaré. Composto de 6 válvulas, com alto-falante de 6", com chave para mudança de 70 até 220 volts. Fusível protetor do circuito. Três tomadas, sendo duas para instrumentos e uma para microfone. 6 watts de saída. Comando de volume e tonalidade separados. Cada aparelho é acompanhado de uma capa de lona.


Detalhe pro adaptador de rosca pro padrão p10 (fêmea no caso).


Placa do fundo do amplificador com esquema do circuito elétrico desenhado. Muito prático, todos deviam vir assim. Facilitaria a vida dos técnicos.

O ex-dono mandou um vídeo bem ruinzinho, por enquanto vamos ficar só com ele mesmo:

https://www.youtube.com/watch?v=GMyv0lqg7xE&feature=youtu.be

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Casal de Guitarra Rei modelo jaguar anos 60 com tremolo e baixo Tonante anos 80


Esse post vai ser especial já que fiquei muito tempo sem postar nada. Hoje o caso vai ser duplo! Um casal de Rei Tonante vermelhinhos!


A guitarra ainda dos anos 60 tem tremolo (falta a alavanca). Tem o braço bem gordo, assim como o baixo. Mas antes da Tonante comprar a fábrica de instrumentos Rei ainda nos anos 60 (infelizmente, pois a qualidade dos instrumentos caiu DRASTICAMENTE!).


Esses captadores retangulares usados nesse modelo tem som bom, com agudos e graves definidos.


Detalhe do corpo "inteiriço" ou pelo menos colado. 


           As tarraxas funcionam bem. Não são blindadas, como era de costume mesmo na época. 


Instrumentos leves, com som honesto, bom pra coleção ou pra tocar mesmo. Recomendo!


Segue vídeo (caseiro) da guita, pois do baixo vou ficar devendo:

https://www.youtube.com/watch?v=qG61VfB-FUQ