Esse baixo é das réplicas mais legais de um Rickenbacker modelo 4001 que já pude ver e tocar. Mais ainda por ter seus 35 anos de idade, resultando no seu charme que só o desgaste do tempo pode fazer por nós, loucos por instrumentos "estragados". O famoso Relic. Há quem pague uma nota pro luthier deixar seu instrumento novo e sem personalidade com "cara de antigo".
Giannini Rickenbacker em sua melhor forma, na minha opinião. Alguns confundem essa cor com o "sunburst". O nome correto é "fireglo".
Outro detalhe importante é que esse "cover" que cobre o captador da ponte, atrapalha um pouco a tocada. É raro encontrar um RK com tal peça, pois a maioria ao ser retirado, se perde ou vai parar no lixo. Corpo inteiriço com braço em marupá.
Um pouco de história:
Em 1957, Adolph Rickenbacker criou o modelo de baixo Rickenbacker 4000, com apenas um captador na ponte, utilizando peças laminadas de madeira com sua inovadora técnica "neck trough body" (instrumento com corpo e braço numa só peça). Aprendi isso no blogspot "baixistabrasil".
Em 1957, Adolph Rickenbacker criou o modelo de baixo Rickenbacker 4000, com apenas um captador na ponte, utilizando peças laminadas de madeira com sua inovadora técnica "neck trough body" (instrumento com corpo e braço numa só peça). Aprendi isso no blogspot "baixistabrasil".
Uma linda vista do fundo .
Detalhe do headstock, a marcação "dente de tubarão" na escala e capinha do tensor duplo pra regulagem do braço. Headstock esse que difere dos Gianninis RK dos anos 70. Por esses serem maiores acabam provocando o "neck dive". Quando o braço pesa mais que o corpo do instrumento.
Tarraxas originais. Pra resumir, o Giannini RK é uma boa opção pra quem não pode investir pelo menos R$7.000,00 num Rickenbacker americano. A média atual (2015) dos valores pedidos nesse baixo é de R$2000 à R$2.500. Os RK Giannini dos anos 70 são superiores e muito mais dificéis de achar. Portanto são bem mais valorizados.